O caminho do empreendedorismo tem muitas voltas e hoje decidi contar o meu!
Durante muitos anos tive medo da ideia de vir a ter um trabalho do qual não viesse a gostar genuinamente.
Via uma nuvem negra no mundo do trabalho, onde as rotinas eram a ordem do dia e estar dentro do mesmo edifício das 9h às 18h (ou bem mais) era a realidade de toda a gente.
Achei que me teria de adaptar, encontrar um emprego e dar o meu melhor.
Sem caprichos, sem manias e a aceitar que isso era o que o mundo esperava de mim.
Até que ganhei coragem, assumi o risco e decidi fazer diferente!
Deixei o emprego fixo pelo mundo incerto do freelancer, aceitando projetos altamente desafiantes.
Trabalhei para as melhores empresas de recursos humanos do país, em projetos que me levaram a fazer e a desfazer mil malas, a percorrer quilómetros e quilómetros por todo o país, a conhecer cidades, vilas e pessoas e uma realidade empresarial diferente dos grandes centros urbanos.
Tudo coisas que nunca tinha imaginado. Uma verdadeira superação!
Com esta experiência autorizei-me a achar bem ter um percurso diferente do que a sociedade, à altura, via como certo.
Aprendi a aceitar que há dias, semanas e meses de perfeita loucura e dias inteiros sem ter o que produzir.
E que isto não é preguiça, não é não querer saber, nem é ser mau profissional.
É apenas uma forma de estar na vida!
Deste caminho cheio de viagens, pessoas e processos de mudança veio também a consciência de querer dar um novo passo.
A vida de freelancer tinha tido os seus dias, tinha sido um processo bastante solitário, com pouco sentido de pertença a um todo e sem um objetivo de equipa que desse um sentido de missão.
Por isso, quando um processo está sólido, é a altura de começar outro!
Foi quando a Patrícia, que também andou nas suas aventuras de freelancer, decidiu co-criar, trocar umas bolas e dividir alegrias e angústias!
Este caminho vai continuar, com a vantagem de fazer o que genuinamente faz sentido e com o desafio de lidar com confiança com a incerteza!
Vamos a isso?
GO!
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