A importância da saúde mental no percurso profissional de cada um
É um tema tabu.
Não é sexy falar de saúde mental, problemas associado a stress, depressão, luto, ansiedade e tantos outros!
A roda viva em que andamos, a obrigação por alcançar objetivos que nos foram definidos, o ficar bem “entrar cedo e sair tarde”, o ter de deixar para segundo plano as escolhas pessoais, seja com família, amigos, projetos próprios, hobbies, novos cursos, entre tantos outros planos, levam-nos a viver a vida no comboio onde entrámos, quase sem pensar, em vez de escolhermos em que comboio queremos entrar.
As consequências de toda esta realidade têm impacto em cada pessoa de maneira diferente, mas há fortes probabilidades do mundo nos mostrar que “temos mesmo de parar”de uma forma tão surpreendente como indesejável.
Trabalhar em antecipação e cuidarmos de nós é parte da solução.
Pode ser dedicando tempo a artes marciais, à jardinagem, à meditação ou a um processo de autodesenvolvimento através de um processo de coaching ou de qualquer outra natureza.
O importante é conseguirmos encontrar tempo para estarmos conosco próprios.
Isso irá refletir-se não só na relação com os outros, como também nos projetos profissionais em que estamos envolvidos. As consequências serão certamente positivas, criando um clima de relações mais favorável e conseguindo melhores resultados e maior produtividade no trabalho.
É bom vermos temas sensíveis e como referi, pouco sexys, serem encarados de frente por pessoas reconhecidas e com cartas dadas nas suas áreas. É bom vermos como se dá destaque de forma séria, pragmática e sem tabus a algo que é tão comum e que pode estar tão próximo de cada um de nós.
Leia aqui o artigo que o Dr. António Horta Osório escreveu para o The Guardian e repare como cada empresa tem a sua cota parte de responsabilidade nos problemas que surgem associados às doenças mentais e, acima de tudo, na sua prevenção e resolução.
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