Uma pergunta que vem no seguimento da semana em que se celebra o Dia da Liberdade, contra um regime opressivo e totalitário. Coincidência?
A verdade é que a característica autoritária faz parte de muitas pessoas. Podemos ter tendência para ser mais expansivos, dominantes ou imperativos. Ou, no oposto, submissos, tímidos ou conformados.
Há uma linha muito ténue que separa uma liderança eficiente de uma liderança autoritária. Uma chefia opressiva leva ao extremo as características acima referidas, liderando pelo medo e na base do desrespeito.
É possível, contudo, que quem esteja perante este tipo de relação laboral nem sempre identifique claramente que está perante uma chefia opressiva. Deve estar atento aos seguintes sinais:
Desrespeito no modo de falar com as suas equipas
Falta de espaço para diálogo
Obstáculo à sugestão de novas ideias
Pouca flexibilidade em negociação
Falta de vontade em ensinar e dar o exemplo
Má gestão da carga de trabalho
Desrespeito pelos horários dos funcionários
Reconhecemos a dificuldade em defender a sua posição neste tipo de situações, mas é possível dar a volta:
Procure, em primeiro lugar, expor a situação directamente ao seu chefe
Sugira momentos de feedback 360º
Avalie os sentimentos dos seus colegas
Saiba definir os seus limites
Não há espaço para lideranças opressivas em Portugal do século XXI.
O local de trabalho deve ser um espaço de respeito, de criatividade, produtividade e equilíbrio.

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